Ora, ora, senhores homens que se dizem homens por serem taxados de "pais"! Por favor, senhores... Olhem bem para o que fazem, e o que na verdade não são. Levam as fotos dos filhos nas carteiras, mas não os tem no coração. Pobres crianças... imaginam e criam de vocês aquela imagem de família perfeita, de que tudo ali é bom. Fingem não ver o que realmente são. Pobres crianças... muitas nem idealizadas foram, muitas não têm sonhos pois não são, pra todos vocês, consideradas um sonho realizado.
Mas o que é isso, senhores racionais! Vão atravessando vidas, vão se roçando as pernas, vão caminhando para qualquer lugar ruim, sem saber quantas vidas deixam estilhaçadas no chão. Quanta frustração, meu Deus! Pobres crianças... quantos traumas vocês não ajudam a gerar nestas pobres criaturas, que nada tiveram a ver com suas faltas de bom senso do passado, quando não se importaram de usar um preservativo que fosse; que ajudasse a prevenir a vinda desses "monstrinhos" que suas mulheres tentam criar sozinhas.
Pobres crianças... pobres crianças... não se sintam abandonadas por seus pais desnaturados, por não terem a Natureza neles de um Deus que um dia um Filho chamou de Pai. Estou aqui a conversar com eles. Vejam bem senhores, se não pensam no futuro de seus filhos "queridos", pois então pense nesta minha situação cotidiana. Sou professor de inglês, e esta tarde, me deparei com um quadro que havia me esquecido existir. Estava eu a ensinar um garoto de dezessete anos, a falar sobre idade. "How old are you?", perguntei se havia entendido já, e acenou um "sim" com a cabeça. Eis que surge a ideia maluca de perguntá-lo: "How old is your father?". Ele balbuciou, se perdeu em um extenso lapso de tempo, e num inglês simples respondeu:
"I don't know. I never met my father."
Me poupe seu fraco inglês técnico, se houver interesse jogue no Google Tradutor esta frase e descubra por si mesmo o quão bom o senhor é para este garoto. Ora, meu senhor, se não consegue pensar no seu "mísero" filho, pelo menos pense no professor de inglês dele, e nas tantas outras pessoas que cruzarão seu caminho, a todo momento relembrando ao garoto a lacuna que o senhor faz.
Vê se aprende a amar um pouco.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Ora, ora, senhores homens!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário