"A sinceridade requer coragem. E os corajosos são uma raça quase extinguida."
(Alma Glini)
Creio ter chegado num momento da minha vida no qual o autoconhecimento é tudo que me move. Por consequência, tenho desaprendido muitas coisas a fim de me trazer ao novo Víctor que sou hoje. Um personagem que tem muito me auxiliado nesse processo é Osho. Tudo começou após a leitura do livro Maturidade. Me fez quebrar muitos paradigmas, e me fez abandonar certas verdades que não eram nada mais que ilusões. Descobri que para algumas coisas eu era maduro, para outras não, mas que nenhuma delas tinham a ver com minha idade. Da Maturidade, parti para o Livro das Mulheres, e descobri todo um universo que desconhecia, ou tinha receio de me aventurar. Descobri o quanto sou mulher, e quanto isso é bom. Osho me as apresentou de um modo que não sentia antes, todos os homens deveriam lê-lo. Ele me fez me apaixonar mais pelo lado feminino, me fez mais sensível, e graças a isso, me sinto mais conectado ao mundo. Do Livro das Mulheres, comecei a ler Criatividade. Osho me apresentou o mar de infinitas possibilidades da criação. Me trouxe uma resposta que quebrou uma das máximas que regia minha mente, que era a de encontrar um sentido para minha vida. Segundo ele, não há como encontrar um sentido, porque ele não está escondido em algum lugar, ele nem sequer existe para ser encontrado. Quem o procura em vida, nunca o encontrará. O sentido da sua vida é você quem cria. Você é o criador da sua vida, e o sentido dela é de responsabilidade de sua inteira criatividade. Isto sim, faz todo o sentido! Desde que comecei a ouvir Osho, e refletir sobre o que ele diz, tenho sido mais transparente, tenho dito, e não dito (quando não é necessário dizer nada), as coisas que sinto no coração mais abertamente para as pessoas que me rodeiam, e creio que isso as assuste um pouco. Não estão acostumadas com isso. Ler Osho é como conversar com meu Mestre, aquele que eu sentia saudades de ouvir. O que gosto em Osho é que ele é mais direto, mais sincero do que qualquer outra pessoa que conheço; essa qualidade da sinceridade é o que mais me atrai em seus discursos. É o que eu mais procuro ser, e o que mais busco nas pessoas. E a sinceridade é tão inocente, tão infantil, que as pessoas não gostam dela tanto assim. Ele diz que a espontaneidade é a chave de viver realmente. Eu fui criado assim, a ser espontâneo; a criar qualquer coisa. A imaginar. E como sou assim, tenho buscado pessoas assim também para caminhar comigo. Chego à conclusão, neste momento, de que ler Osho é como conversar com uma extraterrestre que conheço. Os chacoalhões são iguais. As verdades são muito parecidas. E o Amor é o mesmo. E esse é meu vômito, como diz Osho.
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