(Víctor Lemes)
No passado, eles atacaram e assassinaram muitos artistas; agora, estão mirando suas armas para outros que, da mesma forma, têm inspirado poucos a iniciar uma verdadeira revolução. Aqueles que fazem esse papel serão eliminados não importa quem sejam. Eles pensam que nos conhecem apenas pelo fato de ter-nos injetado seu DNA através dos séculos, e tem modificado nossas vidas para algo que somente eles particularmente apreciam. Contudo, eles não têm idéia alguma sobre quem nós realmente somos. A verdadeira revolução não começará aqui. A verdadeira revolução começou em outros planos. À propósito, sua própria revolução está prestes a começar agora.
O fato está bem à nossa frente: tanto nós quanto eles não temos idéia alguma do que realmente nos espera quando atravessarmos os limites dessa vida. Portanto, eles tem nos moldado para que cabessemos nessas caixas as quais chamamos de “nossas próprias vidas”, que aliás nunca serão nossas próprias verdadeiramente. Preferiria chamá-las de “sistema”. O que é um sistema? E para que serve um? Para controlar informações. Cada um de nós é uma informação. Pense nisso nestes minutos seguintes.
Que verdade nos foi contada? Pense nas coisas simples, tais como as que chamo “de sete”. Há sete pecados capitais; sete maravilhas do mundo; sete notas musicais; sete universos; sete anões; sete cores do arco-íris; sete continentes; etc. Agora, me diga: se você acredita em um Deus ou em algo maior lá fora que criou, por alguma razão aleatória, todo nosso universo e nossas vidas, e ainda assim é infinito, por que haveria de ter apenas sete cores? Ou sete notas musicais? Sério, qual é a lógica de ter que criar um limite para coisas que originalmente são ilimitadas? Por que o ser humano se importa tanto em contar coisas que são essencialmente incontáveis? Quanto desperdício de energia; não de tempo, por certo.
Já discuti algumas vezes sobre a importância (ou não) de uma língua. Não deveria haver em nós a necessidade de falar uma língua, porque éramos capazes de dizer o que pensávamos literalmente. No entanto, se eles nos ensinaram como falar com um grupo limitado de palavras a fim de nos comunicarmos, muitas coisas que gostaríamos de falar sobre, e não estivessem inseridas naquele grupo seriam impossíveis de falar. Se quiser manter seus pensamentos apenas dentro da sua mente, ensine o ser humano a se comunicar usando a cabeça e não o coração. Como um professor de português e inglês, e estudante de japonês e espanhol, poderia lhe garantir que há sentimentos que podemos expressar em português, todavia, seria quase impossível traduzi-lo para o inglês. E vice-versa. Resumindo, a língua se tornou outro sistema que tem como seu único objetivo limitar o falante, fazendo assim com que este pense de maneira limitada. Sua mente presa numa gaiola.
Outro grande paradigma que pediram para que aceitássemos e seguíssemos todos esses anos é o que chamo de “dualidade”. Há o bom e o mau; o negro e o branco; sim e não; tudo e nada; homem e mulher; macho e fêmea; heterossexual e gay; dia e noite; paraíso e inferno; etc. Quem poderia afirmar que certo filme é bom enquanto temos outra pessoa que afirma justamente o oposto? Quem está certo ou errado? Respondo-lhe: ninguém. Visto que não há nada diferente na vida. Quando algo é perfeito, assim o é, pois, conciliou ter a mesma quantidade de ambos os “lados”. Quando nascemos, o médico ou enfermeira avisou nossas mães que éramos um “menino” ou uma “menina”... e seguindo esse paradigma, se sou um garoto, estou “condenado” a amar apenas meninas, a ter um emprego, começar uma família, comprar um carro novo, ser interessado em automóveis e futebol, etc. Se sou uma menina, estou “condenada” a amar somente meninos, cuidar da casa, do marido, ter bebês, preferencialmente não trabalhar fora, assistir a novelas e filmes nacionais, etc. E, sobretudo, ser um menino ou menina heterossexual é bom. Um menino gay ou uma menina lésbica não é. Ponto-final. Vamos limitar, uma vez mais, nossas mentes já tão limitadas. A imagem de um homem sendo o forte, e da mulher a fraca, é tão idiota que eu absolutamente ignoro pessoas que tem este tipo de mentalidade.
Não apenas acredito, eu sei (!) que temos um potencial de energia ilimitado para fazermos qualquer coisa que eles tem-nos dito ser impossível de fazer. Há muitas pessoas que tem despertado suas mentes para a realidade. Sou uma de muitas delas. E estou lhe convidando a ir para linha da frente, e fazer alguma coisa incrível, “impossível”, quebrar os paradigmas da sua própria comunidade, pensar diferente, não permita que eles o rotulem como algo genérico: você é um indivíduo que é único e que, ao mesmo tempo, faz parte de cada pequena coisa que existe ( e que ainda nem existe!) nessa jornada infinita. Lhe convido a acordar desse sonho. Lhe convido a fechar os olhos e abrir-se para todo o universo. Você é capaz. Você é belo. Você é poderoso. Você é ilimitado.
Pegue minha mão. Siga-me. Melhor ainda, siga-nos. Pela vida!
domingo, 18 de maio de 2014
Desaprende!
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