Brasil, por tudo!

Você ainda sabe o que é ser nacionalista?

El Derecho Al Delirio

Uma mensagem de Eduardo Galeano. Assista!

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Não me interessa se é caminhão!

(Víctor Lemes)


Me perguntam se não tenho medo de morrer ao atravessar a rua, mesmo quando atravesso na faixa, pois dizem que alguns carros não parariam para mim, mesmo havendo a lei da preferência em vigor. Eles tem medo de morrer.

Respondo sempre que é meu direito atravessar na faixa, e na ausência de semáforo os veículos devem parar para que eu possa atravessar. A propaganda na rádio dizia em bom tom: "na ausência de semáforo, atravesse na faixa. A preferência é sua, pedestre." E não me importa se quem vem na direção da faixa é um ciclista, motorista de carro, jeep, ônibus ou até caminhão; eles que parem.

E me dizem para tomar cuidado porque o Brasil não é uma Suíça! Ainda não é porque o povo brasileiro ignora o poder que tem para mudar o sistema, não reconhece os próprios direitos... Aliás, isto é até o esperado, visto que ele também pouco se lixa por se seus deveres como cidadão. A chamada lei do retorno.

Martin Luther King Jr. um dia disse: "Se um homem não tem algo porque morrer, ele não está preparado para viver". E daí se me atropelassem, e eu morresse? Eu estava a exercer minha Liberdade, fui quem era para ser. Fui eu mesmo. E digo mais: aposto que aquilo que me aguarda depois do batente há de ser muito melhor! O segredo é ter Fé no Pai. Quem sabe o que será de mim é Ele. E se Ele decidir que eu deva morrer atropelado? Quem sou eu para bater o pé? Se não for a hora, Ele vai me auxiliar por todas as vezes que atravessarmos as ruas... Até porque Ele também precisa de mim para experimentar Sua criação.

Então, deixe estar... até Ele se cansar, pel' amor de Deus!!

domingo, 12 de agosto de 2012

Nacionalista

(Víctor Lemes)

Ser patriota é uma coisa que é para poucos brasileiros. Uma pena. Hoje, acordei cedo para assistir os rapazes de o vôlei vencer a Rússia. Foi um dos jogos mais interessantes que já assisti. Não sou de assistir tevê, tampouco assistir a jogos, mas se tratando de Olimpíadas, eu abro exceções. Só de ver um brasileiro chegando lá naquele evento mais cobiçado do mundo esportivo; só de ver o atleta erguendo a bandeira verde e amarela no pódio, ou não, já me deixa emocionado para caramba! É como se aquele espírito esportivo não tivesse morrido... é como se eles tivessem e dessem o valor em ser brasileiros! Porque ser brasileiro é melhor do que ganhar medalha, é melhor do que passear numa passarela ou subir no posto mais alto do pódio... é saber cantar o hino nacional com orgulho, é aplaudir o erro e o acerto do compatriota, é abrir os braços para um abraço com o rival... ser brasileiro é ter sempre um sorriso no rosto, e a fé de que a gente merece sempre algo mais! A gente merece! É pular de alegria na frente das câmeras como se fôssemos ainda crianças, pois na verdade, nunca deixamos de ser! Foram para o quinto e set, e perdemos para a Rússia. Vibrei durante o jogo, aplaudi no final, cantei “Brasil, Brasil” com a torcida, e não foi a derrota que me tirou a vontade de repetir o coro para nossos atletas do vôlei. Chorei, me emocionei de verdade, com alguns jogadores que se despediam da seleção. Me emocionei de vê-los felizes, reconhecidos. Somos agora reconhecidos! Somos brasileiros, formamos um país lindo demais! Mas ainda somos apenas um país... precisamos de nacionalistas para criarmos uma nação! Mas para isso, é preciso primeiro aprendermos a Amar nosso país, nossa cultura, nosso povo. Valorizar a todos. Antes de querermos ser chamados de nação, é preciso que sejamos patriotas... ou melhor, que VOLTEMOS a ser patriotas! Qual é o problema de amar os altos e baixos de nós mesmos? Ninguém nasceu perfeito, graças a Deus, pois se assim fosse, a Vida seria uma chatice! Não ligo muito para a Copa do Mundo daqui há dois anos, contudo quanto às Olimpíadas em 2016, me encherá os olhos de lágrimas, pois é MEU país que sediará o MUNDO! Um país de Gil, Cateano, Senna e Renato Russo! Um país que não é melhor do que outros, porém o qual eu faço parte... aliás, um país o qual eu SOU parte. Eu sou Brasil, e amo meu Brasil mais brasileiro!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sou um sonhador

Desde aquela Heloísa, na primeira série, passei a buscar amores. Influenciado pelos filmes, talvez; ou pelos mais velhos, que se aventuravam em constantes relacionamentos fugazes. Passei a buscar alguém para se gostar, já que naquela época eu não conhecia o Amor. E foram tantos os dias que foram como aquela música do Lulu, "a menina mais bonita também era a mais rica, e me fazia de escravo pro seu bel-prazer." Talvez eu deveria culpar meu signo, por ser tão aficcionado em relacionamentos; por ser assim, tão imaginativo e disperso. Li num dos livros de Augusto Cury que o cérebro humano é tão bem feito, que até quando não temos um problema, nós criamos um, só para que tenhamos algo para nos desafiar. Interessante, não é? Pois é, também acho. Certo, mas aonde pretendo chegar com essa precária introdução, o hipotético leitor me pergunta. Sabe, nunca fui bom com início de textos, prefiro o desenvolvimento, e a conclusão sai mais ou menos. Pensando melhor, esta última frase resume bem meus quase-relacionamentos: não sei como começá-los, ou nunca sei como começar bem, pelo menos.

Estive pensando e refletindo por um bom tempo já, eu diria que cerca de uns dois meses, sobre namorar. Meu professor de metodologia me mataria agora, mas sou assim, oras: trocando em miúdos, acho que namorar deveria ser sinônimo de aprender com o outro, e nada mais. Digo que meu professor me mataria , pois ele sempre nos diz que devemos falar do todo primeiro, e depois falarmos da parte que nós queremos. Pois é, acabei de quebrar seu paradigma.

Li um livro um tempo atrás, onde falava-se de um planeta onde não havia casamento, por conseguinte, não havia maridos ou esposas, namorados e namoradas. Todos se amavam, e todos eram felizes assim. Ninguém era de ninguém. Não havia ciúmes, não havia rancores. Estavam em eterno namoro. Muitas pessoas que leram esse livro, principalmente adultos, chegaram a duvidar que isso existia. Mas como Jesus costumava me dizer desde os quatorze anos de idade, "tudo que imaginas já existe", não duvido que isso um dia seja possível.

Daí em diante, comecei a refletir sobre os relacionamentos do mundo. Me imaginei namorando alguém no modelo que vejo todos os dias. Eu, um rapaz bem-sucedido no emprego, ela uma moça bonita que trabalha em alguma firma multinacional, super bem posicionada na companhia. Eu, nunca tenho tempo de vê-la durante a semana, só aos sábados e domingos. Aliás, apenas alguns sábados, já que ela deve trabalhar algum deles também, os turnos da empresa são malucos. Aos domingos nos vemos, nos beijamos, nos abraçamos; vamos a algum cinema, assistimos a um filme nacional novo, o comentamos enquanto vamos nos sentar na guia da calçada, próximo ao ponto de ônibus. Sim, ainda não tenho carro, uso o da empresa nos dias de semana (o ganhamos da mão do presidente, graças ao nosso trabalho bem-feito durante um ano inteiro.)

Eu digo que a amo, ela me diz o mesmo. Voltamos para casa, um dia estamos bem entretidos um com ou outro, e uma beijo leva a outro, e num segundo estou debaixo de seus edredons, e então fazemos o tão famoso "amor". E o "namoro" então sucede dessa forma nos próximos seis anos. Caímos na rotina, desistimos um do outro, e fim. Sim, eu consigo ser melodramático quando quero. Pensando nessa rotina de "namoro" que senti a urgência de escrever sobre, e aliviar a mente, visto que eu não falo, apenas escrevo.

Esse tipo de "namoro", o mais frequente hoje em dia, eu não quero... Depois de tanto que li, que ouvi, e que vi, sobre a realidade (e não me refiro à esta vida), não creio que namorar seja composto desses ingredientes puramente físicos. Afinal, eu poderia me arriscar aqui e dizer que o beijo foi convencionado para que parecesse algo estritamente amoroso; "Só se beija na boca quem namora. Todo mundo de acordo?", "Sim, senhor!". Há quem acredite que namorar é uma porta que se abre quando se quer beijar na boca e fazer "aquilo". Inutilidade. 

Digo mais, e não me arrisco demais ao desejar isto: quando um dia eu ficar com aquela que amo, não quero dela o melhor dos beijos, nem o melhor dos sexos, nem o melhor dos instantes; quero que ela me ensine o que ela sabe. E quero fazer o mesmo a ela. Quero trocar experiências novas, não quero repetir "experiências". Não caiamos na rotina. Quero dela a Verdade que tanto busco. Quero ser a Verdade que ela busca, ou pelo menos a ferramente para que ela A encontre.

Meu Amor um dia me perguntara se eu vivia de poesia, se era possível viver de poesia todos os dias. Eu digo que a história do Eduardo e da Mônica é tão real quanto quem escreve este texto sem sentido, ou quem lê estas frases sem mérito algum.

Agradeço ao Pai por ter me dado a chance de Sonhar.

sábado, 21 de janeiro de 2012

El Derecho al Delirio

Convido-os a seguirem suas utopias e delirarem um pouquinho com o Eduardo Galeano.

"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar". Fernando Birri